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sábado, 19 de junho de 2010

Homens como José Saramago, não morrem.

Publicada por Unknown à(s) 10:40 Etiquetas: José Saramago



Lamentemos, há motivos.

Saramago, um homem e escritor, libertava o ser humano da escravatura da palavra e a espécie humana da escravidão da teologia divinizada. Não se vergava. Não se ajoelhava. Não bajulava. Era frontal e incisivo. Punha "cirurgicamente" o dedo na ferida da sociedade humana. Desmascarava. Lutava pela dignidade humana, contra a hipocrisia, pela libertação dos oprimidos, dos escravos modernos. Lucidez, perspicácia, frontalidade, clarividência, independência, sentido crítico, num ser humano com um modelo de ética intelectual inigualável. A simplicidade é uma virtude dos génios, Saramago era simples.

Já repousas na tua última morada, e a partir de agora caberá a nós, teus seguidores, honrar a tua memória, relembrar a tua presença, e congratular-te por teres sido um enorme ser humano. Homenagear-te-emos continuando a luta, aguçar a mente crítica e seguir em frente.

“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, Cegos que, vendo, não vêem” [Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago]

Obrigado Saramago... és vida nos meus pensamentos!

Morre a pessoa, eterna fica a obra.

6 comentários:

Unknown disse...

Foi um genio da literatura. Dono de um estilo diferenciado em sua escrita, abordou com demasiada acidez tema religiosos, sendo ele, um ateu orgulhoso de si por essa escolha.

De sua obra li o "Evangelho segundo Jesus Cristo" e vi o filme "Ensaio sobre a cegueira". O livro é bem legal mesmo, lança um ponto de vista bem interessante dentre os escritores de evangelho. Já o filme é um tanto pesado e chega a causar mal-estar em alguns momentos. Mas filme bom é aquele que mexe com vc. E nessa adaptação Walter Salles mereceu uma chuva de aplausos.

Saramago vai, não sei pra onde. Ele mesmo não sabia pq não cria em nada. Esteja onde estiver, deve estar muito bem.

Sua obra ficou e ainda temos oportunidade de saboreá-la. Graças a deus!

abraços

Daniel
www.ideiascorporativas.wordpress.com

19 de junho de 2010 às 13:37
Jackie Freitas disse...

Olá meu Joel querido! Fofis da Jackie!! hahaha
Querido, o que dizer de um texto tão lindo como esse? Bem, já concordei contigo no momento em que li o título! A leitura aqui só foi para confirmar e reforçar o que sempre digo de ti: Mente brilhante! Adoro essa pessoa pensante aí, viu?
Grande beijo e fique em paz com as suas leituras...assim sempre nos trará maravilhas como essa e tantas outras! Só tenho orgulho de ti!
Jackie

19 de junho de 2010 às 14:57
Marcos Airosa disse...

Como vc disse ele é imortal, excelente sua homenagem. parabéns.

19 de junho de 2010 às 16:37
Principe Encantado disse...

As escritas cessaram mas permaneceram os escritos para sempre.
Abraços forte

20 de junho de 2010 às 03:26
Mr.Jones disse...

Amigo, li e reli. Nota 10 pelo brilhantismo que retratou o nosso saudoso Saramago.
abçs

20 de junho de 2010 às 05:23
Carlos Roberto de Oliveira disse...

É a primeira vez que estou aqui, e confesso, vim atraído por Saramago.

O blog tem uma aparência de muito bom gosto, mas é no conteúdo que está o seu forte, sua maior relevância. Você escreve muito bem!

Sobre José Samarago, quem sou eu pra falar!

Todo homem tem vontade de deixar seu nome na história, na memória do mundo, o que poucos conseguem. O nome de Saramago já é parte da história, já faz parte da nossa memória, e dela não se apagará jamais!

Espetacular esse trecho da sua postagem:

"Não se vergava. Não se ajoelhava. Não bajulava. Era frontal e incisivo. Punha "cirurgicamente" o dedo na ferida da sociedade humana. Desmascarava. Lutava pela dignidade humana, contra a hipocrisia, pela libertação dos oprimidos, dos escravos modernos. Lucidez, perspicácia, frontalidade, clarividência, independência, sentido crítico, num ser humano com um modelo de ética intelectual inigualável. A simplicidade é uma virtude dos génios, Saramago era simples".

Essa também sempre foi a minha opinião sobre ele. Só não sei se saberia externá-la como você o fez!

Parabéns, parabéns, pelo texto!

20 de junho de 2010 às 10:16

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